Limites, cansaço e outras coisas...

Acho que tudo tem um limite.
E eu cheguei ao meu.
Cansei de viver incertezas.
Cansei de viver com medo dos meus piores pesadelos virarem realidade.
E ver isso acontecer.
Não sou mais aquela garota que chorava e esperava que os outros mudassem.
Mahatma Gandhi já dizia: "Seja a mudança que deseja ver no mundo".
Tudo aquilo que antes era bonito, que eu sentia que valia a pena lutar, morreu.
Se transformou em nada além de cansaço.
Limites...
Todo mundo os tem.
E esse é o meu.
Dentro de mim, raiva.
Raiva por insistir em algo que estava há muito tempo acabado.
E não quero sentir nada negativo.
Eu não quero sentir mais nada.
Quero paz, apenas paz.
Quero certezas.
Quero futuro.
Quero amor sincero e puro.
Quero verdade.
Fidelidade.
Quero esperanças.
Borboletas no estômago.
Quero me apaixonar novamente.
Quero um amor pra chamar de meu, a vida toda.

Enfim cresci

Eu costumava ser uma pessoa que acreditava em finais felizes.
Vivia apaixonada por estar apaixonada.
Costumava sonhar em como seria a minha vida.
Imaginava situações que gostaria que se tornassem realidade.
Tola.
Tola porque a vida me ensinou que não existe nenhum príncipe encantado.
Que nada acontece se você não correr atrás do que quer.
Que NADA vem de graça.
E que o final feliz nem sempre chega.
Fraca.
Fraca por nunca ter me preparado para sofrer, quando a hora chegasse.
De toda a tristeza, raiva - e até ódio - que um dia me consumiu por inteira, só ficou a cicatriz.
Cicatriz que as vezes parece não ter curado totalmente.
Que me lembra todos os dias que eu nunca mais vou ser aquela pessoa de antes.
Todas as lembranças ruins me fizeram uma pessoa totalmente diferente.
Contudo, a única vontade que não mudou é a de ser feliz.
A vida me fez crescer, de um jeito difícil, mas fez.
E por crescer, manter meus pés no chão.
Os meus objetivos serão muito mais fáceis de serem conquistados.
Obrigada vida por me tornar gente grande.
Por abrir meus olhos.
Por acordar.