Hold her, thrill her, kiss her, love her.

Não no sentido tradicional...
Mas ele não é nenhum príncipe encantado.
Longe disso, ele não gosta de fantasia, prefere a realidade.
Talvez pelo fato de ser palpável ou simplesmente pelo fato de ser seguro.

Ou quem sabe ele esteja apegado demais à realidade. E convenhamos,  a realidade não é algo tão macabro quanto o que ele sente por ela.
É amor, mas ele particularmente não acredita.

Aquela história de trocar poucas palavras com ela e ter a impressão de ouvir um poema.
Aquela sensação de acordar de um sonho sentindo o seu cheiro e ter a impressão de estar dentro de outro sonho.
É, isso o assusta pra caralho.

E ela com aquela velha tendência de se auto flagelar com ciúmes, o fascina tanto quanto o seu olhar. E que na maior parte das vezes, acaba em sexo.

Ela já deve ter percebido,  ele não é bom com palavras, muito menos com declarações.

Mas sabe que são essas coisas simples, somadas a todas as outras que o fazem ter certeza que é com ela que ele quer tomar aquele café pela manhã, dia após dia, ano após ano.

E isso deve valer alguma coisa.


Texto de J.Ishik adaptado por mim.

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