
Na realidade eu fico puto.
Li o texto da genial Mariliz e me sinto na obrigação, como homem, de dar a contrapartida. Afinal seria extremamente machista da minha parte dizer que apenas as mulheres se encontram na "geração chatisse". Sim, pra mim isso é machismo, e não achar sensacional uma mulher saber cozinhar.
Nasci em uma família onde as mulheres sabem cozinhar, e não por isso são obrigadas a gostar disso, mas gostam de ver as pessoas satisfeitas com suas obras de artes momentâneas. Da mesma forma em que na minha família, um homem tem que saber trocar a resistência do chuveiro, ou trocar um pneu furado.
Vejo homens dizendo que não são como todos os caras que se vêem por aí. Que são cavalheiros, que não são machistas e que tentam a todo custo demonstrar maturidade. Mas no fundo, preferem dizer bom dia pelo whatsapp do que esperar a mulher desejada na porta de casa pra dar um abraço e dizer que estava com saudade do seu cheiro.
Sou muito feliz em ser imaturo, de ficar super animado ao saber que minha máscara do homem-aranha chegou depois de ter desembolsado uma nota, mesmo sabendo que só vou usar algumas vezes.
Gosto de achar linda a mulher que estou saindo de cara limpa, mas gosto mais ainda de esperar ela na porta de casa pra sair e ver que ela está toda produzida, maquiada, e que demorou 4 horas só pra estar bonita naquele momento, pra mim.
Eu não entendo as mulheres, e nem faço questão. Acho excitante o inesperado, a fragilidade, a independência, a dependência, a cobiça, a humildade, ou resumindo a montanha russa de emoções que é a mulher.
Não suporto esse discursinho mixuruca que as mulheres só se interessam por babacas. Isso é argumento de "machos" que são tão femininos quanto as mulheres, argumento de "macho" que lê blog de comportamento pra poder postar na timeline que é isso, ou aquilo pra ganhar algumas curtidas de mulheres que caem nessa conversa barata.
Mas não vou me prolongar, tenho que terminar uma missão no GTA V.
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